quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

A PARTIR DE QUANDO É POSSÍVEL DESCOBRIR O SEXO DO BEBÊ?


Passadas as primeiras emoções que acompanham a descoberta da gravidez, uma ansiedade vem à tona: será que é menino ou menina?

Mas a menos que você não se importe em desembolsar, no mínimo, R$ 350, a dúvida vai durar até aproximadamente os 4 meses de gestação! A partir daí é possível ver com clareza o sexo do bebê durante os exames de ultrassonografia (se o bebê não estiver com a perninha fechada, claro).

Em resumo, falando em termos de semanas (Fonte: BabyCenter):
• A partir de 8 semanas, com um caro exame de sangue de sexagem fetal;
• A partir de 10 semanas, com um também caro exame de urina de farmácia;
• A partir de 10 semanas, com exames genéticos e invasivos, que trazem certo risco ao bebê e só são recomendados se houver outros motivos;
• A partir de 13 semanas, pelo ultrassom, dependendo da perícia do ultrassonografista, da qualidade do aparelho e da posição do bebê, e mesmo assim com chance de erro de no mínimo 10%;
• A partir de 16 semanas, pelo ultrassom, com mais certeza, mas ainda dependendo da posição do bebê e da experiência do profissional (erros humanos acontecem).

E aí mamãe, faltam quantas semanas para você descobrir se é um príncipe ou uma princesa? E sua intuição, o que diz?

Fonte: baby.com.br

domingo, 22 de dezembro de 2013

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade na berlinda

Excesso de diagnóstico e prescrição de remédios para TDAH voltam ao debate nos EUA
Alunos fazem o Clobber, teste para apurar a ocorrência de transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) Foto: Divulgação/Coppe

WASHINGTON - Depois de 50 anos liderando a luta para legitimar o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade(TDAH), Keith Conners, um dos maiores especialistas no tema, poderia estar comemorando que crianças - antes rotuladas de dispersivas e problemáticas - hoje estão recebendo tratamento.Mas, segundo reportagem publicada no" New York Times", num congresso em Washington, Conners apresentou dados que considerou desastrosos: 15% das crianças americanas têm TDAH e as que estão sob medicação somam 3,5 milhões, contra 600 mil em 1990. 

O professor da Universidade de Duke é mais um pesquisador que passou a questionar se não há um excesso de diagnóstico e prescrição de remédios para o transtorno, num debate que, por enquanto, está longe de ter consenso.


É um desastre nacional de perigosas proporções - afirmou o cientista ao “New York Times”. - Os números (do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, CDC) poderiam indicar uma epidemia. Mas não é. É um absurdo. Esta é uma invenção para justificar a prescrição de medicamentos em níveis injustificáveis e sem precedentes.

O distúrbio é o segundo mais frequente entre crianças, perdendo apenas para asma, de acordo com o CDC. E a venda de estimulantes no país em 2012 se aproximou dos US$ 9 bilhões, mais de cinco vezes o montante de uma década atrás (US$ 1,7 bilhão).

Pouco antes de morrer este ano, Leon Eisenberg, um dos papas da psiquiatria infantil, engrossou este coro ao afirmar que o TDAH era uma doença fabricada, ressaltando que, em vez de prescrever pílulas, psiquiatras deveriam avaliar as razões psicossociais que poderiam levar a problemas de comportamento das crianças. Isto é o que também defende a professora Pediatria da Unicamp, Maria Aparecida Moysés.

- Existe uma discussão da própria medicina sobre se isto é realmente uma doença. Existem comportamentos de hiperatividade e etc, mas não há comprovação de que seja uma doença. Pode ser a expressão de problemas em algumas crianças sim, mas elas podem ser normais, sendo agitadas. Não dá para padronizar todas.

Maria Aparecida ainda critica o aumento do uso de estimulantes e cita dados do Instituto Brasileiro de Defesa dos Usuários de Medicamentos, mostrando que, em 2000, foram vendidas 71 mil caixas dos psicotrópicos no Brasil; em 2009, foram dois milhões.
Cerca de 5% de crianças teriam TDAH .Enquanto isto, estimativas internacionais apontam para 5% das crianças e 2,5% dos adultos com o transtorno. No Brasil, segundo alguns especialistas, o caso é o oposto do dos Estados Unidos. Aqui, apenas cerca de 20% dos indivíduos com TDAH são medicados, aponta um estudo publicado na Revista Brasileira de Psiquiatria (RBP).

- De fato, há um aumento da venda de remédios. Mas a maioria dos pacientes ainda não está sendo adequadamente tratada - comentou o professor de Medicina da UFRJ Paulo Mattos, que assina o estudo da RBP. - E sempre que o conhecimento avança sobre um transtorno, aumenta naturalmente o diagnóstico e o tratamento.

Nem todos os pacientes com TDAH precisam de medicamento. Além disso, 30% dos indivíduos não reagem ao estimulantes e precisam de outras drogas. Há um total de 18 sintomas para identificar o TDAH. Embora seja prevalente entre crianças, ele pode ocorrer em qualquer idade.

Este ano, inclusive, o novo “Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais” (DSM 5), que orienta profissionais de todo o mundo, foi modificado para enfatizar que o transtorno ocorre também na vida adulta. Isto, segundo críticos, poderia elevar ainda mais o número de casos, mas esta não é a opinião do chefe da Psiquiatria da Santa Casa de Misericórdia do Rio, Fábio Barbirato:

- O último DSM é dos anos 80, quando não havia critérios específicos. Naquela década, íamos ao exterior aprender a fazer o diagnóstico. Hoje temos muito mais gente treinada - rebate Barbirato, que também defende o uso de medicamentos e a melhora do diagnóstico. - Nenhum psiquiatra gosta de medicalização. Ela ocorre por profissionais mal treinados, que indicam estimulantes para provas de vestibular, não aplicam questionário, não fazem avaliação do paciente.

Patricia Musasci tem 42 anos e conta ter abandonado a escola, passado por cinco casamentos e três falências até iniciar, há dois anos, o tratamento de TDAH, com medicamento e terapia cognitivo-comportamental:
- Fazia prova, mas não lembrava do tema, começava a ler alguma coisa e não chegava ao final, ouvia dos colegas que “estava sempre no mundo da lua”. Não é fácil, tenho sempre que fazer um esforço maior do que a maioria, mas consegui terminar o colégio e passei no vestibular de psicologia.
Fonte: www.oglobo.globo.com   

Palestra "Sabendo Lidar com o Conflito do Limite" Para os Pais na Escola Vila do Aprender-SP- 07/12/2013

A Palestra "Sabendo Lidar com o Conflito do Limite", realizada no dia 
07 de Dezembro de 2013, na Escola Vila do Aprender, na Zona Sul de São Paulo.

Neste dia entramos em contato com um lado "sombra"da educação, que é 
Como colocar Limite nas crianças?

 Questionamentos dos pais, dentre outros como:

  • com que idade começo a colocar limite?
  • Na prática como faço isso?
  • Dê dicas no dia-a-dia como fazer?
  • Vale colocar de castigo? 
  • Fazer combinados? como ?  
A Palestra transcorreu num clima interativo entre os pais e a palestrante, proporcionando assim uma troca muita rica entre os participantes.
Meus agradecimentos a Direção/Coordenação Rose Aquino, por essa grande iniciativa.

A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida. Sêneca.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Teste da Linguinha diz se bebê tem língua presa ao nascer

Bebês que mordem o bico do seio da mãe ao mamar, não conseguem colocar a língua para fora ou, quando colocam, ela está arredondada ou bifurcada. Esses são alguns sinais de que o recém-nascido pode ter a língua presa, que nada mais é do que o encurtamento do freio da língua Foto: Shutterstock
Bebês que mordem o bico do seio da mãe ao mamar, não conseguem colocar a língua para fora ou, quando colocam, ela está arredondada ou bifurcada. Esses são alguns sinais de que o recém-nascido pode ter a língua presa, que nada mais é do que o encurtamento do freio da língua

Bebês que mordem o bico do seio da mãe ao mamar, não conseguem colocar a língua para fora ou, quando colocam, ela está arredondada ou bifurcada merecem atenção. Isso porque esses são alguns sinais de que o recém-nascido pode ter a língua “presa”, que nada mais é do que o encurtamento do freio da língua. Bastante comum, o problema pode ser identificado logo nos primeiros dias de vida, com a avaliação de frênulo lingual, mais conhecida como Teste da Linguinha.

O teste é feito por especialistas como odontopediatras e fonoaudiólogos. A somatória de opiniões de vários profissionais é importante para um diagnóstico preciso, pois muitas vezes o freio da língua da criança é removido desnecessariamente, o que ocasiona uma postura errada na fala mais tarde. “O ideal é remover e não cortar o freio. Os pais podem se alertar, principalmente, durante o aleitamento, pois o bebê tem dificuldade em extrair o leite”, explica a odontopediatra Adriana Mazzoni.

Diagnóstico precoce
Ela aponta que o problema deve ser detectado logo no nascimento, embora as maternidades ainda não incluam o teste como obrigatório. “Quanto mais tempo passa, é pior, pois pode haver o desenvolvimento incorreto da língua, além de postura errada para fala e deglutição incorreta”, diz.

O procedimento de remoção é simples e feito em consultório, com anestesia local. Muitas vezes, não é necessário sequer os pontos cirúrgicos. “A diferença que notamos após a remoção é imensa”, comenta.

Adriana aponta que, extraoficialmente, é grande a incidência de bebês com o freio curto na língua. Entretanto, é um problema muito fácil de resolver, se detectado rapidamente. Por isso, o Teste da Linguinha tem se tornado tão essencial quanto os demais diagnósticos realizados em bebês.

Fonte: Terra